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SOBRE PREVENÇÃO DO CÂNCER

Câncer de Colo do Útero 

Câncer de colo do útero são alterações celulares que tem um crescimento gradativo e lento, e é por isso que esta é uma doença com um bom prognóstico de cura quando descoberta no início. Essas alterações celulares podem ser descobertas através do exame preventivo do câncer ginecológico antes das células malignas se espalharem.
As mulheres devem fazer o exame ginecológico (exame preventivo, ou citologia oncótica, ou Papanicolaou) uma vez ao ano.

 

Como se dá a Progressão do Câncer:

Epitélio (pele) do colo de útero normal:

 

 

 

 

 

 


 

Algumas células começam a se modificar:
 

 

 

 

 

 

 


Estas células anormais se reproduzem:

 

 

 

 

 

 


 
Uma parte do colo do útero já é constituida totalmente de células anormais:

 

 

 

 

 

 


 
As defesas do organismo não conseguem "segurar" as células anormais e elas invadem o organismo:

 

 

 

 

 

 

 


 
 

(Fonte: Os melhores remédios contra o câncer/ Gilson Barreto e Alfio J. Tincani – São Paulo: Arx,2006)

 


Situação do Câncer de Colo do Útero no Brasil


 O câncer do colo do útero é o 3º em incidência no nosso País. Considerado um importante problema de saúde pública. O INCA estima para o ano de 2016 o surgimento de 16.300 novos casos. Cerca de 70% dos casos diagnosticados de câncer do colo do útero ocorrem em regiões menos desenvolvidas; aqui no Brasil a incidência maior é na Região Norte. Geralmente a doença começa a partir dos 30 anos e aumenta seu risco rapidamente até atingir as faixas etárias acima de 50 anos.
 Estimativa da incidência (em 2016) do câncer de Útero  - por região e para cada  grupo de 100 mil mulheres:

 

  • NORTE= 24 novos casos (é o de maior incidência nesta Região);

  • CENTRO-OESTE= 20,7 novos casos;

  • NORDESTE= 19,5 novos casos;

  • SUDESTE= 11,3 novos casos;

  • SUL= 15,1 novos casos;

 O principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Infecções persistentes por HPV podem levar a transformações intraepiteliais progressivas que podem evoluir para lesões intraepiteliais precursoras do câncer do colo do útero, as quais, se não diagnosticadas e tratadas oportunamente, evoluem para o câncer do colo do útero. A infecção por HPV é a doença sexualmente transmissível (DST) mais comum em todo o mundo e a maioria das pessoas sexualmente ativas, homens e mulheres, terá contato com o vírus durante algum momento da vida. Aproximadamente 291 milhões de mulheres no mundo apresentam infecção por HPV em algum período da vida. Existem hoje 13 tipos de HPV reconhecidos como oncogênicos pela Iarc. Desses, os mais comuns são o HPV16 e o HPV18.
 Contudo, a infecção pelo HPV, por si só, não representa uma causa suficiente para o surgimento dessa neoplasia, sendo necessária a persistência da infecção. A associação com outros fatores de risco, como: tabagismo e a imunossupressão (HIV ou outras causas), influencia no surgimento desse câncer. A vacina contra o HPV é uma das ferramentas para o combate ao câncer do colo do útero. No Brasil, o Ministério da Saúde implementou, no calendário vacinal, em 2014, a vacina tetravalente contra o HPV para meninas de 9 a 13 anos. Essa vacina protege contra os subtipos 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero. Vale ressaltar que, mesmo as mulheres vacinadas, quando adultas deverão realizar o exame preventivo, pois a vacina não protege contra todos os subtipos oncogênicos do HPV.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as estratégias para a detecção precoce são o diagnóstico precoce (abordagem de pessoas com sinais e/ou sintomas da doença) e o rastreamento (aplicação de um teste ou exame numa população assintomática, aparentemente saudável, com objetivo de identificar lesões sugestivas de câncer e encaminhá-la para investigação e tratamento).
 O rastreamento do câncer do colo do útero se baseia na história natural da doença e no reconhecimento de que o câncer invasivo evolui a partir de lesões precursoras (lesões intraepiteliais escamosas de alto grau e adenocarcinoma in situ), que podem ser detectadas e tratadas adequadamente, impedindo a progressão para o câncer.
 O rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil, recomendado pelo Ministério da Saúde, é o exame citopatológico em mulheres. A rotina é a repetição do exame Papanicolau a cada 2 anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano. A efetividade do programa de controle do câncer do colo do útero é alcançada com a garantia da organização, da integralidade e da qualidade dos serviços, bem como do tratamento e do seguimento das pacientes.
 Esse tumor apresenta alto potencial de prevenção e cura quando diagnosticado precocemente, ficando atrás somente do câncer de pele não melanoma.                                                                            

(Fonte: Site do Instituto Nacional do Câncer)

 

Câncer de Mama - O Que Você Precisa Saber


O câncer de mama é o que possui  maior incidência e a maior mortalidade na população feminina em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos.  A Organização Mundial da Saúde reconhece mais de 20 subtipos diferentes da doença. A maioria dos tumores de mama origina-se no epitélio ductal (cerca de 80%) e são conhecidos como carcinoma ductal invasivo. Entretanto, como o câncer de mama se caracteriza por ser um grupo heterogêneo de doença, existem ainda outros subtipos de carcinomas que podem ser diagnosticados, como:  o lobular, o tubular, o mucinoso, o medular, o micropapilar e o papilar.

 

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima para o ano de 2016: 58 mil novos casos de câncer de mama, no Brasil.
 

Estimativa  da Incidência do Câncer de Mama (em 2016)  por região e para cada grupo de 100 mil mulheres:

SUL =   74,3 novos casos
SUDESTE=    68 novos casos
CENTRO-OESTE =   56 novos casos
NORDESTE =   38,7 novos casos
NORTE=   22,3 novos casos


 Este é um tipo de câncer considerado multifatorial envolvendo fatores tanto biológicos quanto endócrinos; envelhecimento, história familiar de câncer de mama, fatores relacionados a vida reprodutiva da mulher; a comportamento e estilo de vida (sedentarismo, tabagismo, consumo de álcool, excesso de peso) e exposição à radiação ionizante; são agentes considerados potenciais para desenvolvimento desse tipo de câncer. Entretanto, o risco diminui em 30% (aproximadamente) com prática de atividades físicas regulares, alimentação saudável e manutenção do peso corporal. A mamografia bienal para mulheres entre 50 a 69 anos é a estratégia recomendada pelo Ministério da Saúde no Brasil para o rastreamento do câncer de mama. O câncer de mama é a segunda causa de morte por câncer nos países desenvolvidos (atrás do câncer de pulmão) e a maior causa de morte por câncer nos países em desenvolvimento; apesar de ser considerado um câncer relativamente de bom prognóstico, se diagnosticado e tratado oportunamente.                                                          

(Fonte:  site do Instituto Nacional do Câncer)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Muitos tumores de mama não dão qualquer sintoma. É importante a mulher estar familiarizada com a aparência, sensações, formas e texturas de suas próprias mamas para detectar qualquer alteração. A mulher deve procurar por alterações da coloração, superfície ou textura na pele da mama, ou do mamilo; descarga (saída de secreção) através do mamilo e aparecimento de nódulos novos. Se tiver dor persistente, apesar de não ser um sintoma relacionado ao câncer, ela deve procurar o médico”.
 

“Existe a recomendação para a população normal de que após os 20 anos a mulher deve fazer o auto-exame de mama todo mês e ser examinada pelo médico pelo menos a cada 2 anos. Após os 40, ela deve ser examinada pelo médico anualmente, continuar com o auto-exame mensal e fazer uma mamografia por ano."  

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